terça-feira, 16 de agosto de 2011

Ah o tempo...


05 de Abril de 2010. Esta é a data da ultima vez em que me dei ao trabalho de aliviar minhas tenções, preocupações e angustias num post.
E como a maioria dos meus posts, este não fugirá muita a regra. Reclamarei mais uma vez da falta de tempo.
Como também já disse aqui, a sensação que sinto é completamente paradoxal.
Sinto-me realizada ao perceber que estou crescendo e que começo a me enquadrar no perfil de adulto da vida moderna; sem tempo, vivendo numa correria doida, com contas e tudo que tem direito uma vida agitada de gente grande.
E ao mesmo tento, sinto falta das tarde de mentes vazias. Do tempo para as bobagens. Sinto saudade da simplicidade que minha vida costumava ser. Colégio, Sessão da Tarde, Malhação, brincar na rua...
Sem preocupação com grana, homens loucos ou monografia.
Hoje são 16 de Agosto de 2011. Já se passaram 1 ano e 4 meses desde que deixei jorrar pelos meus dedos sentimentos meus, confusos, mas meus. Escrever me acalma. Escrever me relaxa e eu descarrego nestas linhas o que sei que vai encher o saco de alguém...rs
Enfim. Encontrei hoje em meio a minha tarde sempre tão turbulenta, um tempinho pra dizer que sentia saudade e que fico cada vez mais perplexa com a brutalidade com que o tempo vem passando.
Ainda tenho muita coisa pra falar. Preciso contar que estou apaixonada outra vez, que voltei a trabalhar onde nunca deveria ter saido e que é minha tara e muitas outras coisas que mais uma vez vão ficar pra outro dia, porque agora estou sem tempo.

Pra não fugir a tradição, encerro este pequeno post com uma música que gosto muito e tem a ver com essa loucura que nos engole, o tempo.

"Efêmera
Tulipa Ruiz

Vou ficar mais um pouquinho
Para ver se acontece alguma coisa nessa tarde de domingo
Congele o tempo preu ficar devagarinho
Com as coisas que eu gosto e que eu sei que são efêmeras
E que passam perecíveis
E acabam, se despedem, mas eu nunca me esqueço

Vou ficar mais um pouquinho
Para ver se eu aprendo alguma coisa nessa parte do caminho
Martelo o tempo preu ficar mais pianinho
Com as coisas que eu gosto e que nunca são efêmeras
E que estão despetaladas, acabadas
Sempre pedem um tipo de recomeço

Vou ficar mais um pouquinho, eu vou

Vou ficar mais um pouquinho
Para ver se acontece alguma nessa tarde de domingo
Vou ficar mais um pouquinho
Para ver se eu aprendo alguma nessa parte do caminho..."

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